Aquele momento que tudo deveria parar.
A marcha, necessária (?), retarda.
A maravilha de dois fones que lhe fecham o mundo num pseudo-silêncio. A cor cinzenta do céu. A maravilha de uma frente fria vinda de não sei onde, indo para não se sabe onde. Aquela não-vontade; apenas estar-ficar. O ritmo. A brisa semi-gélida, o casaco que tenta barrá-la; a pele – Ah, a pele! Os passos que se seguem sem querer seguir. Sentar, ali – tão ali –, durante a eternidade e pronto. E fim.
“I don't wanna change the world.”
A mão que sobe ao cabelo, (des)enrolar idéias... Mas quais...? Quais idéias?...
O não-pensar. Apenas sentir, ouvir, ver.
Consumindo, digerindo, jiboiando, vegetando o instante.
Quando, em que, onde, o qual, cujo, que... O mundo alheio a mim; e a recíproca, mais que verdadeira. Nada importa... Ou quase importa. Ou importa. (De mim)
Aquela sensação de suspiro derretendo na boca. Fugaz.
"Under control"
3 comentários:
reealmente
no ponto de uma tarde :)
eu gostei
já li mais de duas vezes
:) ou seja, simpatizei
bons posts
voltarei mais vezes
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