Entrava em uma espécie de gruta, cúpula de vidro, inferno próprio, sei lá o que, longe dos olhos e perto de certas ilusões distantes.
Passava a cheirar estranheza, que não tinha quem lhe tirassem tal fedor (perdoando-me os que lêem).
Viam-se os fios de própria marionete.
Pois, ora, vinha assim com rebolos forçados, numa maquilagem pesada, 2 números de sapato maior que o usual. Diz xis. Repete a moça, o moço. Fora o que não conto, já bastando.
Ou são os olhos meus?
Não me atrevo a pergunta certeira feito pedra em passarinho de moleque bom de badogue.
Quem me sou pra vir arranhar a sua casca com quaisquer letras em palavras?
Afinal, a beleza está em quem vê ou no mundo que se mostra? A feiúra, em mim ou em ti?
Não sabendo, pois, a resposta regado a um bom vinho seco torpe de não pertencimento agravado por uma perda, me atrevo apenas e unicamente ao máximo da denúncia em palavras que ouso dizer herméticas, sem senso ou comum.
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